Geodiversidade em comunidades quilombolas da Cidade do Rio de Janeiro

Hoje começa uma nova série no Youtube do Instituto Geoatlantico, em que será apresentada as etapas da pesquisa “Geodiversidade e geoturismo em comunidades quilombolas da cidade do Rio de Janeiro”, elaborado pelos pesquisadores Larissa Lago e Marcelo Motta. Inicialmente a pesquisa se concentrará nos quilombos do Parque Estadual Maciço Pedra Branca, começando pelo quilombo Dona Bilina, na região do Rio da Prata. Antes de se tornar uma unidade de conservação, diversas atividades eram executadas na região do Maciço Pedra Branca, no período colonial destaca-se a presença de engenhos, seguido de agricultura familiar, carvoeiros, entre outras. Com a criação da unidade de conservação em 1974, algumas atividades ficaram restritas na região devido as leis ambientais. A presença das comunidades quilombolas nos maciços é benéfica para o parque pois a gestão estatal ganha assim grandes aliados no reflorestamento, na limpeza do ambiente e na conservação dos bens naturais em geral.

A diversidade geológica pode ser compreendida como a porção natural do planeta que não está viva, como por exemplo: os minerais, as rochas, solos, formas de relevo, características hidrológicas (rios e lagos). A geodiversidade nos ensina sobre a história da Terra, o uso sustentável dos recursos naturais e é a responsável pelo desenvolvimento e manutenção de uma biodiversidade saudável. O estudo da geodiversidade em comunidades quilombolas da cidade do Rio de Janeiro tem como foco o desenvolvimento do geoturismo, que pode gerar benefícios econômicos e culturais significativos para as populações tradicionais. A pesquisa será desenvolvida nas três comunidades presentes no Parque Estadual Maciço Pedra Branca, começando pelo quilombo Dona Bilina, localizado no bairro de Campo Grande, no Rio da Prata. Essa pesquisa é uma parceria entre o @institutogeoatlantico, @baobapucrio e @quilombodonabilina. #geodiversidade#riodejaneiro